Avaliação de dose no olho em tratamento radioterápico para meduloblastoma

Autores

  • F. L. Oliveira Centro Regional de Ciências Nucleares (CRCN/CNEN-PE) e Departamento de Energia Nuclear, Universidade Federal de Pernambuco (DEN/UFPE)
  • S. A. Sousa Instituto de Radioterapia Waldemir Miranda (IRWAM)
  • F. F. Lima Centro Regional de Ciências Nucleares (CRCN/CNEN-PE)
  • E. C. Vilela Centro Regional de Ciências Nucleares (CRCN/CNEN-PE) e Departamento de Energia Nuclear, Universidade Federal de Pernambuco (DEN/UFPE)

Palavras-chave:

meduloblastoma, radioterapia, dose em cristalino.

Resumo

A melhoria das técnicas radioterápicas aplicadas na terapia cranioespinhal, que é utilizada nos casos de meduloblastoma, visa à redução dos riscos de danos futuros em órgãos críticos inclusos nos campos de irradiação. Este trabalho objetiva avaliar as doses em cristalino devido a duas técnicas normalmente empregadas na terapia de meduloblastoma. Para tal, dosímetros termoluminescentes, previamente calibrados, foram posicionados em um simulador antropomórfico (ALDERSON - Laboratório RANDON) nas posições do tumor e do cristalino. As técnicas empregadas foram: (1) a técnica de campos angulados e (2) a técnica de meio-feixe. O simulador foi irradiado cinco vezes em cada técnica com dois campos craniais opostos e laterais com uma dose prescrita total de 1,5 Gy, seguido de dois campos espinhais com a mesma dose prescrita, utilizando um acelerador de 6MV. Os resultados mostraram que as doses na primeira técnica foram 0,10±0,04 Gy e, na segunda técnica, 0,09±0,02 Gy. Observou-se que, independente da técnica, as doses no cristalino são praticamente as mesmas. 

Biografia do Autor

F. L. Oliveira, Centro Regional de Ciências Nucleares (CRCN/CNEN-PE) e Departamento de Energia Nuclear, Universidade Federal de Pernambuco (DEN/UFPE)


Downloads

Como Citar

Oliveira, F. L., Sousa, S. A., Lima, F. F., & Vilela, E. C. (2011). Avaliação de dose no olho em tratamento radioterápico para meduloblastoma. Scientia Plena, 3(7). Recuperado de https://scientiaplena.org.br/sp/article/view/657