Análise espacial, tendência temporal e risco local de novos casos de sífilis congênita em Sergipe, Brasil

Autores

  • Kirlly Bezerra da Silveira Programa de Pós-Graduação em Biologia Parasitária, Universidade Federal de Sergipe
  • José Rodrigo Santos Silva Programa de Pós-Graduação em Biologia Parasitária, Universidade Federal de Sergipe
  • Francisco Prado Reis Programa de Pós-Graduação em Saúde e Ambiente, Universidade Tiradentes
  • Allan Dantas dos Santos Departamento de Enfermagem, Universidade Federal de Sergipe
  • Karina Conceição Gomes Machado de Araújo Programa de Pós-Graduação em Biologia Parasitária, Universidade Federal de Sergipe Departamento de Morfologia, Universidade Federal de Sergipe
  • Ítalo Fernando Lisboa de Melo Departamento de Morfologia, Universidade Federal de Sergipe
  • Tarcísio Góis dos Santos Departamento de Morfologia, Universidade Federal de Sergipe
  • Vera Lúcia Corrêa Feitosa Programa de Pós-Graduação em Biologia Parasitária, Universidade Federal de Sergipe Departamento de Morfologia, Universidade Federal de Sergipe

DOI:

https://doi.org/10.14808/sci.plena.2020.117501

Palavras-chave:

sífilis congênita, Epidemiologia, análise espacial

Resumo

O presente objetivou analisar a distribuição espacial e sua tendência temporal, e identificar áreas de risco para a ocorrência de sífilis congênita em Sergipe, Nordeste do Brasil. Foi realizado um estudo ecológico de séries temporais e com técnicas de análise espacial, tendo os municípios como unidades de análise. Os dados foram obtidos no Sistema de Informação de Agravos de Notificações e incluíram todos os casos de sífilis congênita notificados de 2007 a 2015 em Sergipe. O método bayesiano empírico local usado para minimizar a variância da taxa. A autocorrelação espacial foi usada para analisar os padrões espaciais. Foram registrados 2.381 casos novos de sífilis congênita no período estudado. Foi encontrada uma tendência única de crescimento da incidência, variando de 2,7 (2007) a 11 (2015) por 1.000 nascidos vivos. A incidência média no período foi de 7,63 casos por 1.000 nascidos vivos. O índice global de Moran foi I = 0,64 (p<0,01), indicando a existência de dependência espacial; o mapa Moran identificou 20 municípios como áreas prioritárias de atenção em Sergipe. Houve uma tendência de aumento da incidência de sífilis congênita durante o período de estudo (2007-2010). A partir de 2010 a doença continuou a crescer, mas com menor intensidade de crescimento em relação aos anos anteriores. A partir de 2011, houve estabilização com uma incidência remanescente em torno de 11 casos por 1.000 nascidos vivos até 2015. A distribuição geográfica das áreas de risco era heterogênea, tanto pela amplitude do território quanto pela concentração de casos em algumas regiões.

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Publicado

2020-12-18

Como Citar

da Silveira, K. B., Silva, J. R. S., Reis, F. P., dos Santos, A. D., de Araújo, K. C. G. M., de Melo, Ítalo F. L., dos Santos, T. G., & Feitosa, V. L. C. (2020). Análise espacial, tendência temporal e risco local de novos casos de sífilis congênita em Sergipe, Brasil. Scientia Plena, 16(11). https://doi.org/10.14808/sci.plena.2020.117501

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