Estudo do sabão de óleo de mamona (Ricinus communis) como inibidor de corrosão em fluido salino
DOI:
https://doi.org/10.14808/sci.plena.2018.064205Palavras-chave:
Óleo de mamona, corrosão, fluido salino, sustentabilidade, tensoativoResumo
A corrosão é um processo de deterioração de material metálico, ocorrendo mais comumente em meios aquosos em presença de eletrólitos, à exemplo da água produzida juntamente com petróleo que em contato com a superfície dos oleodutos geram corrosão. De forma a evitar que esse processo ocorra, inibidores de corrosão podem ser utilizados, aumentando a vida útil dos oleodutos. No presente trabalho foi obtido um tensoativo a partir de óleo vegetal, o óleo da mamona saponificado (OMS), que foi avaliado quanto à capacidade de inibição da corrosão frente ao aço carbono. O óleo de mamona foi saponificado a partir do valor calculado do índice de saponificação (IS) e caracterizado pelo índice de acidez (IA). A eficiência de inibição à corrosão foi avaliada pela técnica de voltametria de varredura linear, pelo método de resistência à polarização onde é possível avaliar a eficiência de um composto frente à corrosão gerada pela intensidade de corrente das reações de corrosão. Dessa forma, o OMS foi obtido e avaliado como inibidor de corrosão do aço carbono em fluido salino contendo NaCl 3,5%. O resultado obtido para o índice de acidez foi de 0,119, garantindo assim a qualidade do óleo, o índice de saponificação obtido foi de 161,73 g KOH/g, um pouco abaixo da literatura porém satisfatório. A polarização linear comprovou ação inibitória do óleo de mamona saponificado em meio salino uma vez que ocorreu decréscimo da corrente de corrosão e deslocamento do potencial de corrosão para valores mais positivos, com eficiência máxima de 89,6%.
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