Moluscos límnicos como hospedeiros de trematódeos digenéticos de uma região metropolitana da ilha do Maranhão, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.14808/sci.plena.2016.091004Palavras-chave:
Biodiversidade, gastrópodes, helmintosResumo
Este estudo se trata do primeiro levantamento malacológico de água doce e de larvas de trematódeos associadas, sem restrição, somente às espécies transmissoras da esquistossomose na região metropolitana da ilha do Maranhão. Dessa forma, objetivou-se caracterizar a diversidade de moluscos límnicos e de sua helmintofauna em ambientes com aspectos ecológicos variados. Os espécimes de gastrópodes foram coletados mensalmente no município de São Luís (MA), entre o período de novembro de 2014 a junho de 2015, em quatro pontos de coleta (P1 – lêntico e impactado, P2- lótico e impactado, P3 – lótico e alterado, P4 – lótico e conservado). Para cada local foram registrados o pH e Oxigênio Dissolvido, além de análise de Coliformes Totais e Escherichia coli. Foi coletado um total de 4112 moluscos límnicos, classificados como se segue: Biomphalaria glabrata Say, 1818 (62,86%), B. straminea Dunker, 1848 (24,71%), Pomacea sp. Perry, 1810 (7,91%), Physa sp. Draparnaud, 1801 (3,41%) e Drepanotrema sp. Crosse & Fischer, 1880 (1,11%). Destes, B. glabrata apresentou-se positivo para cercárias de Schistosoma mansoni e exemplares de Physa sp. e Pomacea sp. estavam infectados com xifidiocercárias. Houve correlação positiva e significativa em relação à pluviometria e a quantidade de moluscos (p<0,05). A maior abundância de espécimes foi registrada em áreas impactadas, bem como maior grau de parasitismo. A ocorrência de xifidiocercária representa o primeiro relato para a região metropolitana da ilha do Maranhão.
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