Avaliação da estabilidade de estocagem de ligante asfáltico modificado com blenda de borra oleosa de petróleo e borracha de pneus

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14808/sci.plena.2015.113310

Palavras-chave:

CAP, Ligante asfáltico, borra oleosa

Resumo

O desenvolvimento de novas tecnologias para minimizar os efeitos da ação de variações climáticas e da alta densidade de tráfego em pavimento rodoviários vem sendo pesquisado nos últimos anos empregando macromoléculas e aditivos modificadores de ligante asfáltico na busca de misturas asfálticas de alto desempenho. O objetivo deste trabalho foi utilizar borra oleosa de fundo de tanque, oriunda de unidade de tratamento primário de petróleo, um passivo de difícil disposição no ambiente, como agente de modificação de cimento asfáltico de petróleo, CAP 50/70, e avaliar a estabilidade de estocagem do ligante modificado quanto à separação de fase por meio de análise térmica e reológica. Devido à difícil dispersão da borra oleosa de petróleo no CAP 50/70, blenda de borracha de pneus inservíveis com borra oleosa de petróleo, na proporção 15/85% em massa foi preparada e utilizada como agente modificador, na quantidade de 10% em massa. Os resultados obtidos mostram que o referido ligante modificado atende às especificações brasileiras, no que se refere à temperatura de usinagem e compactação de misturas do tipo CAUQ, empregadas em revestimentos de pavimento rodoviário. Contudo, há separação de fase no ligante modificado na concentração dos modificadores estudados, tornando necessários estudos complementares sobre estabilidade de estocagem.

Biografia do Autor

Gisélia Cardoso, Universidade Federal de Sergipe

Professora doutora da Matéria de Ensino Materiais, do Departamento de Engenharia Químca e dos Programas de Pós-Graduação em Engenharia Química (PEQ) e Engenharia Civil (PROEC)

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Publicado

2015-11-14

Como Citar

da Graça, D. C. S., Cavalcante, E. H., & Cardoso, G. (2015). Avaliação da estabilidade de estocagem de ligante asfáltico modificado com blenda de borra oleosa de petróleo e borracha de pneus. Scientia Plena, 11(11). https://doi.org/10.14808/sci.plena.2015.113310

Edição

Seção

1º Seminário de Engenharia Civil