Avaliação da casca do fruto e do caule do mandacaru como fontes de compostos fenólicos totais antioxidantes através da obtenção de extratos pelas técnicas de maceração e ultrassom
DOI:
https://doi.org/10.14808/sci.plena.2020.091502Palavras-chave:
fenólicos, flavonoides, caatingaResumo
O crescente interesse mundial por frutas nativas do Brasil tem incentivado a realização de pesquisas na Caatinga, um bioma puramente brasileiro. Uma das plantas mais típicas do semiárido nordestino é o mandacaru (Cereus jamacaru D.C) da família Cactaceae, que apresenta a capacidade de se desenvolver em condições de extrema limitação hídrica devido à sua morfologia e metabolismo. Neste trabalho, foram obtidos extratos da casca do fruto e caule do mandacaru pelas técnicas de maceração e ultrassom, utilizando os solventes acetona, etanol e metanol, em concentrações que variaram entre 50 e 80%. O extrato da casca do fruto em metanol 60% obtido por maceração demonstrou maior teor de fenólicos totais (4.305,6 mg EAG/100g seca da casca). O maior teor de flavonoides totais foi obtido no extrato do caule em acetona 50% por ultrassom (370,0 mg QCT/100g seca de caule). Também extratos da casca demonstraram maior capacidade antioxidante do que os extratos do caule, com destaque para extrato em etanol 80% obtido por maceração. Os extratos do caule e casca do fruto do mandacaru demonstraram potencial para serem utilizados em estudos futuros como antioxidantes naturais.
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