O uso de plantas medicinais mantidas em sistemas agroflorestais no âmbito da agricultura familiar.

Autores

  • F. R. Santos Universidade Federal de Sergipe
  • M. J. C. Santos Universidade Federal de Sergipe

Palavras-chave:

comunidades, diagnóstico participativo, espécies medicinais, sistemas agroflorestais

Resumo

O objetivo do trabalho foi efetuar um levantamento das espécies medicinais nos sistemas agroflorestais no povoado Zanguê em Itabaiana-SE. Utilizou-se a metodologia de pesquisa do mapeamento participativo e entrevistas semi-estruturadas. Foram entrevistadas vinte famílias no povoado responsáveis pelos quintais florestais. E verificou-se que das 75 espécies, estavam distribuídas em 20 propriedades de agricultores, sendo que 35% das espécies ocorreram espontaneamente em ambientes abertos e as 65% restantes são cultivadas em jardins, “quintais” ou adquiridas em feiras livre do município. As famílias com maior representatividade em número de espécies foram: Myrtaceae (14), Euphorbiaceae (09), Rutaceae (08), Oxalidaceae (07) e Verbenaceae (10). Os resultados indicaram que os números de espécies vegetais são utilizados na cura de afecções diversas e as folhas das plantas são mais utilizadas em forma de chá e/ou lambedor. Portanto, observou-se que as mulheres tem um papel fundamental no cultivo e uso das plantas medicinais através da manutenção dos quintais florestais, onde essas plantas medicinais são utilizadas para o uso da comunidade do povoado para o combate a doenças.

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Publicado

2013-06-10

Como Citar

Santos, F. R., & Santos, M. J. C. (2013). O uso de plantas medicinais mantidas em sistemas agroflorestais no âmbito da agricultura familiar. Scientia Plena, 8(4(b). Recuperado de https://scientiaplena.org.br/sp/article/view/1432

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