Influência do grau de lignificação e uso de ácido indol-acético no desenvolvimento e enraizamento de estacas de Libidibia ferrea
DOI:
https://doi.org/10.14808/sci.plena.2024.110202Palavras-chave:
Rebrotas, Material juvenil, AnatomiaResumo
Libidibia ferrea (Mart. ex Tulle.) L.P. Queiroz, conhecida como pau-ferro e pertencente à família Fabaceae, é uma espécie valorizada na medicina tradicional brasileira, incentivando pesquisas em produtos farmacológicos e biotecnológicos. Contudo, a propagação por sementes enfrenta obstáculos devido à dormência tegumentar, que reduz a taxa de germinação, além da variabilidade genética, que pode gerar diferenças bioquímicas nos compostos de interesse, dificultando a padronização destes para a indústria farmacêutica. A propagação vegetativa, assim, é uma alternativa promissora, para superar estas dificuldades. Diante isto, este estudo avaliou o efeito da juvenilidade e do ácido indol-acético (AIA) no enraizamento de estacas de L. ferrea, além de caracterizar anatomicamente as estacas para identificar possíveis barreiras ao enraizamento. O experimento foi realizado no INPA, Manaus – AM, com estacas de rebrotas e material juvenil, preparadas com uma ou duas folhas reduzidas pela metade e tratadas com AIA nas concentrações de 0, 500, 1000 e 2000 mg L-1. Após 60 dias em estufa de enraizamento, os resultados gerais mostram que as estacas de rebrota apresentaram maior retenção foliar (78,8%), formação de calos (84,6%), enraizamento (65,4%) e número médio de raízes (3,0), destacando a influência do rejuvenescimento do tecido no sucesso do enraizamento. As estacas juvenis tiveram maior emissão de brotos (59,6%) e taxa de sobrevivência (86,5%), indicando que a juvenilidade favorece a brotação e a sobrevivência. Portanto, a propagação de L. ferrea por estaquia é viável e é favorecida quando combinada com técnicas de rejuvenescimento e aplicação de AIA, principalmente na dose de 1000 mg L⁻¹.
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