Avaliação da atividade antimicrobiana e potencial conservante do óleo essencial de orégano (Origanum vulgare)

Autores

  • Priscila Abreu Pimenta UNEB
  • Ana Paula Sousa Silva UNEB
  • Gustavo Borges Andrade UFBA
  • Ricardo Bizogne Souto UFBA
  • Milleno Dantas Mota UNEB/UFBA

DOI:

https://doi.org/10.14808/sci.plena.2024.026201

Palavras-chave:

óleos essenciais, Origanum vulgare, conservante natural

Resumo

Conservantes antimicrobianos são aditivos que retardam ou inibem o desenvolvimento de microrganismos que podem ser prejudiciais à saúde humana; há uma grande diversidade de conservantes utilizados no mercado, mas percebe-se uma tendência mundial crescente do uso de produtos e conservantes naturais. Óleos essenciais (OE) são potenciais agentes conservantes naturais, pois são metabólitos secundários sintetizados por plantas aromáticas e medicinais. Entre a espécies mais utilizadas de forma convencional para fins antissépticos, está o orégano. Apesar da grande quantidade de dados sobre a composição química do OE de orégano, verificou-se que a composição e as propriedades biológicas ainda não foram totalmente exploradas, visto que dados da literatura relatam composição diferenciada de acordo com a região cultivada. Este estudo teve como objetivo testar o potencial antimicrobiano do OE de orégano em cepas de Staphylococcus aureus, Pseudomonas aeruginosa, Escherichia coli e Candida albicans. A investigação da atividade antimicrobiana in vitro do OE foi testada em relação a quatro microrganismos clinicamente relevantes, utilizando o método de microdiluição. Observou-se que o OE conseguiu inibir C. albicans a partir de uma concentração de 0,312%; E. coli a partir de 0,625%, S. aureus a partir de 1,25% e P. aeruginosa < 0,156%. A partir dos resultados encontrados, concluiu-se que o OE de orégano apresentou atividade antimicrobiana sobre os microrganismos estudados. Contudo, são necessárias pesquisas adicionais a fim de determinar as concentrações ideais do orégano como agente conservante, levando em consideração os fatores que afetam sua composição, assim como a quantidade dos compostos ativos presentes.

Biografia do Autor

Ricardo Bizogne Souto, UFBA

Graduado em Farmácia (2008), mestre (2011) e doutor (2016) em Ciências Farmacêuticas na área de Desenvolvimento e Avaliação de Produtos Farmacêuticos, com ênfase em Controle de Qualidade de Medicamentos, pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Foi bolsista (2005-2008), analista (2009-2011) e supervisor (2011-2014) do Centro de Desenvolvimento de Testes e Ensaios Farmacêuticos da UFSM (CTEFAR-UFSM), pertencente à rede REBLAS/ANVISA. No período de 2010-2014, exerceu atividades de Gerenciamento de Sistemas da Qualidade (ISO 9001, ISO 17025, ISO 19011). Atualmente é docente do Departamento do Medicamento da Faculdade de Farmácia da Universidade Federal da Bahia (FACFAR/UFBA) e do Programa de Pós Graduação em Microbiologia da UFBA e vice coordenador dos programas de pós-graduação latu sensu em Farmacologia Aplicada à Prática Clínica e do programa de pós-graduação strictu sensu em Microbiologia, ambos da UFBA. Exerce atividades de ensino, pesquisa e de extensão (na forma de prestação de serviço a empresas) na área de controle de qualidade de medicamentos e cosméticos com ênfase em ensaios biológicos de heparina e de irritação/toxicidade ocular e de ensaios microbiológicos para antibióticos de uso veterinário. 

Milleno Dantas Mota, UNEB/UFBA

Possui graduação em Farmácia pela Universidade Federal da Bahia (1997). Especialista em Farmácia Magistral Alopática pela Universidade do Oeste Paulista (UNOESTE). Mestre em Química pela Universidade Federal da Bahia-UFBA (2012). Doutor em Biotecnologia pela Universidade Federal da Bahia-UFBA (2020). Atualmente é Professor Assistente da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), onde foi Responsável pelas Atividades de Coordenação do Curso de Farmácia (2014-2016), membro do Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão - CONSEPE/UNEB (2014-2016), do Conselho de Departamento (DCV/UNEB) (2014-2016) e coordenador do Núcleo Docente Estruturante do Colegiado de Farmácia - DCV/UNEB (de 2016 a 2020). Professor Permanente do Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas (PPGFARMA) da UNEB (desde 2020). Também é Professor Adjunto da Faculdade de Farmácia da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Tem experiência na área de Farmacotecnia, com ênfase em Cosmetologia e Nanotecnologia,Química Orgânica e Farmacêutica e Biotecnologia.

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Publicado

2024-03-20

Como Citar

Pimenta, P. A., Silva, A. P. S. ., Andrade, G. B., Souto, R. B., & Mota, M. D. (2024). Avaliação da atividade antimicrobiana e potencial conservante do óleo essencial de orégano (Origanum vulgare). Scientia Plena, 20(2). https://doi.org/10.14808/sci.plena.2024.026201

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