Dose efetiva coletiva na população pernambucana devido a procedimentos diagnósticos em medicina nuclear
Resumo
Este trabalho apresenta um levantamento dos procedimentos em medicina nuclear realizado em Pernambuco (Brasil) a fim de fornecer subsídios para estabelecer os níveis de referência no Brasil e estimar a dose efetiva coletiva na população pernambucana. Os dados avaliados foram o tipo de radiofármaco utilizado, a atividade administrada, o número de cada tipo de exame e a idade e sexo dos pacientes no período de 2000 a 2004 em sete serviços de medicina nuclear. Baseado na ICRP-60, foram efetuados os cálculos da dose efetiva coletiva (Ecol). Os resultados mostraram uma freqüência média anual de 2,36 exames/1000 habitantes e a cintilografia cardiovascular é o procedimento mais comum (50%). Os resultados também indicam que as atividades administradas aos pacientes são mais elevadas do que as recomendadas pela IAEA na maioria dos exames. Essa diferença pode refletir as diferenças nos programas de controle de qualidade implementados. Foi observado que a Ecol anual (1.718 homem.Sv) e a E/habitante anual (0,22 mSv) se apresentaram mais elevadas que a de outros países. Assim, sugere-se que os protocolos sejam revisados a fim de reduzir a dose nos pacientes sem reduzir a qualidade da imagem.Downloads
Publicado
2010-04-28
Como Citar
Araújo, A. R. de, & Lima, F. F. de. (2010). Dose efetiva coletiva na população pernambucana devido a procedimentos diagnósticos em medicina nuclear. Scientia Plena, 6(4). Recuperado de https://scientiaplena.org.br/sp/article/view/72
Edição
Seção
Artigos
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