Adsorção de gentamicina e avaliação da atividade antibacteriana de hidrogéis a base de celulose modificados com β-ciclodextrina e κ-carragena

Autores

  • Liliane Oliveira Mota Universidade Federal de Sergipe
  • Iara de Fátima Gimenez Universidade Federal de Sergipe
  • Karina Oliveira Mota Universidade Federal de Sergipe

DOI:

https://doi.org/10.14808/sci.plena.2022.043401

Palavras-chave:

celulose, hidrogel, atividade antibacteriana

Resumo

A celulose é um biopolímero com elevado potencial de aplicação em áreas como a têxtil, alimentos e farmacêutica. Porém, a baixa solubilidade em água dificulta tais aplicações, o que pode ser contornado via modificações na estrutura, incluindo a oxidação medida por N-oxil-2,2,6,6-tetrametilpiperidina (TEMPO). Além de aprimorar a solubilidade, as modificações abrem oportunidades de obtenção de novos materiais, dentre os quais os hidrogéis, que podem ser aplicados como adsorventes, curativos ou carreadores de fármacos. O presente trabalho avaliou a eficiência de adsorção de sulfato de gentamicina e a atividade antibacteriana dos hidrogéis a base de celulose microcristalina, previamente oxidada via mediação por TEMPO, reticulados quimicamente com epicloridrina, na ausência e na presença dos modificadores β-ciclodextrina e κ-carragena. Os resultados de espectroscopia no infravermelho evidenciaram tanto o sucesso da oxidação da celulose quanto do processo de reticulação, enquanto a difratometria de raios X mostrou o caráter predominantemente não cristalino dos hidrogéis. Imagens de microscopia eletrônica de varredura revelaram morfologias semelhantes a esponjas e, finalmente, a avaliação da atividade antibacteriana por meio do teste de difusão em ágar mostrou que os hidrogéis preparados apresentam grande potencial como possíveis candidatos a utilização como carreadores de fármaco.

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Publicado

2022-05-12

Como Citar

Oliveira Mota, L., Gimenez, I. de F. ., & Oliveira Mota, K. (2022). Adsorção de gentamicina e avaliação da atividade antibacteriana de hidrogéis a base de celulose modificados com β-ciclodextrina e κ-carragena. Scientia Plena, 18(4). https://doi.org/10.14808/sci.plena.2022.043401

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