Aproveitamento de lodo de esgoto urbano como substrato para produção de mudas de cedro australiano (Toona ciliata) e aroeira pimenteira (Schinus terebinthifolius)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14808/sci.plena.2022.100201

Palavras-chave:

estabilização alcalina, nutrientes, orçamento parcial comparativo

Resumo

O lodo de esgoto, de acordo com o processo de higienização o qual é submetido, tem potencial para uso na agricultura, para o fornecimento de matéria orgânica e nutrientes aos vegetais. O trabalho teve como objetivo avaliar o aproveitamento do lodo de esgoto como componente de substrato para produção de mudas de cedro australiano e aroeira pimenteira, após um tratamento de estabilização alcalina. O lodo de esgoto, associado com vermiculita ou substrato comercial, compôs os substratos em diferentes proporções (0, 25, 50, 75 e 100%). Após a colheita, foram analisados parâmetros de desenvolvimento e teores de nutrientes nas mudas. A adição de lodo de esgoto reduziu o desenvolvimento das mudas de cedro australiano, provavelmente devido ao seu elevado pH após estabilização alcalina, o que levou a redução nas concentrações de potássio e, principalmente, fósforo disponíveis no substrato. Na aroeira pimenteira, a adição de lodo de esgoto até a proporção de 50%, favoreceu o desenvolvimento das mudas, demonstrando assim uma menor exigência ao P trocável. A orçamentação parcial demonstrou que para o cultivo de mudas de cedro australiano não se recomenda a substituição do substrato comercial por qualquer combinação estudada contendo lodo de esgoto. Já no cultivo de mudas de aroeira pimenteira, recomenda-se a utilização de 25% ou 50% de lodo de esgoto, com o melhor resultado financeiro para o tratamento contendo 25% de lodo de esgoto e 75% de substrato comercial.

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Publicado

2022-11-11

Como Citar

do Carmo Silva Carvalho, L. C. ., da Cunha Martins, C. A., Araújo Amaral, I., de Carvalho Peres, A. A., & Soares dos Santos, F. (2022). Aproveitamento de lodo de esgoto urbano como substrato para produção de mudas de cedro australiano (Toona ciliata) e aroeira pimenteira (Schinus terebinthifolius). Scientia Plena, 18(10). https://doi.org/10.14808/sci.plena.2022.100201