Avaliação da qualidade microbiológica de tilápia fresca comercializada no Distrito Federal e do gelo utilizado na sua conservação
DOI:
https://doi.org/10.14808/sci.plena.2021.126201Palavras-chave:
Oreochromis niloticus, peixe de água doce, patógenos de origem alimentarResumo
A tilápia (Oreochromis niloticus) é o peixe de água doce mais cultivado e consumido no Brasil. O presente estudo teve como objetivo avaliar a qualidade microbiológica de amostras de gelo e de tilápia fresca comercializadas no Distrito Federal. As amostras de tilápia fresca foram analisadas em relação a contagem de bactérias mesófilas e psicrotróficas, determinação de coliformes totais e termotolerantes, contagem de Staphylococcus aureus e presença de Salmonella. As amostras de gelo foram analisadas em relação a determinação de coliformes totais e termotolerantes e presença de Escherichia coli. Das 20 amostras de tilápia fresca analisadas, 10 (50%) apresentaram Salmonella (confirmadas através da presença do gene invA) e, portanto, estavam impróprias para o consumo. Bactérias S. aureus foram encontradas em 11 amostras (55%), e uma amostra de filé de tilápia apresentou contagem de S. aureus (3,15 CFU/g) acima do permitido pela legislação brasileira (3 log UFC/g). As colônias de S. aureus foram confirmadas pela detecção do gene CoA. Das 14 amostras de gelo analisadas, 12 (85,7%) estavam impróprias para uso na conservação do pescado devido à presença de coliformes totais e 9 amostras (64,3%) também estavam contaminadas com coliformes termotolerantes. Bactérias E. coli foram identificadas em 6 amostras de gelo (42,9%) e confirmadas pela amplificação do gene MalB. A elevada contaminação das amostras de tilápia com Salmonella e do gelo utilizado na sua conservação com coliformes e bactérias E. coli indica a necessidade de melhores práticas de higiene na cadeia produtiva da tilápia, para garantir a sua segurança e qualidade microbiológica.
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