Análise qualitativa do mel de Apis mellifera L. em uma área de ecótono no semiárido baiano
DOI:
https://doi.org/10.14808/sci.plena.2021.051502Palavras-chave:
produtos apícolas, origem botânica, palinologiaResumo
Este trabalho teve como objetivo identificar os tipos polínicos de 11 amostras de mel produzidas em apiários de duas cidades baianas: Antônio Gonçalves (cinco amostras) e Campo Formoso (seis amostras); verificar a riqueza e diversidade de cada apiário e comparar a similaridade entre eles. As amostras foram obtidas junto aos apicultores de acordo com o período de produção e disponibilidade. A análise palinológica dessas amostras seguiu o procedimento padrão da melissopalinologia com o uso da acetólise. Os tipos polínicos que ocorreram nas amostras de mel foram identificados e pelo menos 1.000 grãos de pólen por amostra foram contados para determinar as classes de frequência e frequência de ocorrência. Foram detectados 147 tipos polínicos, dos quais 143 estão distribuídos em 35 famílias botânicas. As famílias mais representativas quanto ao número de tipos polínicos foram: Fabaceae (33), Asteraceae (18), Euphorbiaceae (11), Anacardiaceae e Malvaceae (09 tipos cada), Rubiaceae (08) e Myrtaceae (07). O valor médio dos tipos polínicos por amostra foi 28,18. O gênero que mais contribuiu foi Mimosa L. (Fabaceae) com oito tipos polínicos detectados. A riqueza de tipos polínicos encontrados revelou informações importantes sobre a flora local que é explorada por Apis mellifera. Portanto, torna-se uma importante ferramenta para auxiliar na preservação e propagação dessas plantas e, consequentemente, no aumento da produção de mel.
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