Lodo gerado em Estação de Tratamento de Água: Avaliação preliminar da toxicidade em plantas de milho
DOI:
https://doi.org/10.14808/sci.plena.2020.120201Palavras-chave:
fitotoxicidade, lodo de água, reaproveitamentoResumo
O lodo é o principal resíduo gerado em Estação de Tratamento de Água (ETA), é oriundo do processo de potabilização da água, apresenta grande concentração de sólidos e, elementos químicos como o alumínio e ferro. Por esse motivo, o mesmo não pode ser descartado nos mananciais, necessitando de alternativas ambientalmente seguras para uma destinação adequada. O objetivo com esta pesquisa foi avaliar a toxicidade do lodo gerado em ETA associado ao bagaço e vinhaça de cana-de-açúcar na germinação e crescimento inicial de Zea mays L. A compostagem do lodo foi realizada por 60 dias, com uma mistura de bagaço e vinhaça inoculado com Pleurotus sajor-caju. O composto foi incorporado ao solo nas doses de 0; 1; 10 e 100 de composto/solo (g kg-1). Foram semeadas 10 sementes de Z. mays híbrido 2B433Hx da Dow Agrosciences, após sete dias foi realizado o desbaste deixando cinco plântulas em cada vaso. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado com quatro repetições. Após 21 dias de cultivo foram avaliadas: porcentagem de emergência; índice de velocidade de emergência; comprimento e massa seca de raízes e parte aérea. A dose de 100 g kg-1 promoveu reduções no comprimento de parte aérea e sintomas de deficiência nutricional ocasionados pelo excesso de alumínio, ferro e sódio no lodo. Para o uso seguro, recomendamos a dose de 10 g kg-1 do composto de lodo de ETA.
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