Um estudo sobre a transição do ensino das noções de funções trigonométricas entre o ensino médio e superior no Brasil e França
DOI:
https://doi.org/10.14808/sci.plena.2016.112714Palavras-chave:
Transição, Ensino Médio e Superior, Funções TrigonométricasResumo
O presente artigo é resultado de uma pesquisa de tese de doutorado que procurou analisar a transição do ensino das noções de funções trigonométricas entre o Ensino Médio-Ensino Superior sob a ótica da articulação entre quadros da Didática da Matemática e da Neurociência Cognitiva. Os referenciais teóricos adotados foram os fundamentos da Teoria Antropológica do Didático de Chevallard (1994, 1998, 1999) e da abordagem dos Níveis de Funcionamento do Conhecimento de Robert (1997, 1998) para o entendimento da Atividade Matemática no meio institucional e, no meio cerebral, considerando as perspectivas teóricas da Neurociência Cognitiva de Kandel (1991). Realizados os exames nos níveis de Ensino Médio e Superior por meio de documentos oficiais do ensino brasileiro e francês, em livros didáticos de matemática de ambas as nacionalidades e do processamento cerebral da Atividade Matemática por meio da Memória de Longo Prazo (MLP) em estudantes do Brasil e da França, é possível afirmar que a transição em tela nos dois países ocorre de maneira lenta e média, respectivamente, considerando os documentos oficiais; na mesma sequência, de modo médio e alto, analisando-se os livros didáticos e, por fim, em ritmo médio nos dois territórios, quando enfocou-se nos ostensivos e não ostensivos vinculados as noções de funções trigonométricas existentes e disponíveis na MLP dos estudantes investigados. Esse conjunto de fatos permitiu concluir que a transição do ensino das noções de funções trigonométricas apesar de acontecer nos países analisados de modos diferentes, preserva uma causa singular. Além disso, não consideram institucionalizados os princípios da Neurociência Cognitiva como uma possibilidade para ajudar a neutralizar o tipo de ruptura existente.
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