TY - JOUR AU - Bastos, Gabriele Luini Lima AU - Barros, Ademir da Silva AU - Ferreira, Ana Carolina dos Santos AU - Faustino, Silvia Maria Mathes AU - Silveira Júnior, Arialdo Martins da PY - 2022/11/11 Y2 - 2024/03/28 TI - Composição, frequência e distribuição sazonal de microalgas perifíticas em trechos do rio Curiaú, Amapá, Amazônia Oriental JF - Scientia Plena JA - Sci. Plena VL - 18 IS - 10 SE - DO - 10.14808/sci.plena.2022.108001 UR - https://scientiaplena.org.br/sp/article/view/6620 SP - AB - <p>A comunidade perifítica é composta por microrganismos frouxamente aderidos à substratos, incluindo, fungos, bactérias, microinvertebrados e, em sua maioria, microalgas. Devido ao seu componente fotossintetizante, são importantes produtores primários que subsidiam a cadeia trófica aquática. Este estudo teve como objetivo verificar a composição, frequência e distribuição sazonal de microalgas perifíticas em trechos do rio Curiaú, localizados na Área de Proteção Ambiental (APA) do Rio Curiaú, no Estado do Amapá. Para isso, foram realizadas coletas trimestrais compreendendo os meses de junho de 2016 a outubro de 2017, nas estações seca e chuvosa. O material perifítico foi coletado de partes espremidas de duas espécies de macrófitas aquáticas, <em>Eichhornia crassipes</em> Mart. (Solms) e <em>Pistia stratiotes </em>L. Os dados foram tratados, estatisticamente, por meio de valores absolutos e teste de Kruskal-Wallis, este último considerando a distribuição da riqueza entre os sítios e períodos de amostragem (nível de significância de α=0,05). Foram inventariados 64 táxons, agregados em três divisões taxonômicas: Chlorophyta (n=48; 75%), Cyanophyta (n=12; 18,75%) e Heterokontophyta (n=4; 6,25%). Em termos de classe, Zygnematophyceae teve o maior número de táxons (n=42; 65,63%), seguido por Cyanophyceae (n=12; 18,75%), Chlorophyceae (n=5; 7,81%), Bacillariophyceae (n=4; 6,25%) e, por fim, Ulvophyceae (n=1; 1,56%). Do total de táxons inventariados, 64,06% (n=41) apresentaram frequência esporádica. A riqueza de espécies foi influenciada pela sazonalidade, pois os maiores valores estiveram associados à estação chuvosa (p&lt;0,05). Esta pesquisa é uma contribuição para a ficologia da região amazônica, especialmente em seu pioneirismo para o Estado do Amapá.</p> ER -