Formação de carimãs e sobrevivência do bicudo do algodoeiro em cultivares de algodão

Autores

  • Edenilson Batista Ribeiro Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB
  • Carlos Alberto Domingues da Silva Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
  • Victor Rosário de Novais Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB
  • Willian Santos do Vale Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB
  • Gustavo dos Santos Silva Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia-UESB
  • Thiago Lima Melo Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia- UESB
  • Suzany Aguiar Leite Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB https://orcid.org/0000-0002-7023-3323
  • Maria Aparecida Castellani Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB https://orcid.org/0000-0003-4411-5670

DOI:

https://doi.org/10.14808/sci.plena.2020.020202

Palavras-chave:

Anthonomus grandis, entressafra, Gossypium hirsutum

Resumo

O objetivo do trabalho foi estimar a formação de carimãs em diferentes cultivares de algodoeiro e a sobrevivência dos bicudos no interior dessas estruturas vegetais. A formação de carimãs foi estimada nas cultivares de algodão FM 975 WS, FM 944 GL, FM 982 GL e FM 910. Maçãs secas (carimãs) de cada cultivar foram coletadas em 20 pontos amostrais em uma área de dois hectares. Os carimãs coletados foram transportados para o laboratório e dissecados para contagem dos bicudos adultos no seu interior. A sobrevivência de adultos do bicudo foi avaliada por meio da coleta de 750 carimãs da cultivar FM 910, dissecando-se posteriormente 50 carimãs a cada 15 dias, a partir da data de coleta até 210 dias, quantificando-se adultos vivos e mortos. Os adultos foram alimentados com botões florais de Hibiscus sp. até a morte. Os resultados demonstraram que a formação de maçãs secas que não se abrem (carimãs) varia com o tipo de cultivar de algodão escolhida para plantio. A grande maioria da população de bicudos aprisionados nos lóculos dos carimãs não sobrevive por longo período de tempo, embora uma porção bastante reduzida dessa população seja capaz de sobreviver e emergir dessas estruturas por mais de cinco meses.

Biografia do Autor

Edenilson Batista Ribeiro, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB

Pós-Graduação em Agronomia

Carlos Alberto Domingues da Silva, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária

Embrapa Algodão

Willian Santos do Vale, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB

Pós-Graduação em Agronomia

Gustavo dos Santos Silva, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia-UESB

Pós-Graduação em Agronomia

Thiago Lima Melo, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia- UESB

Pós-Graduação em Agronomia

Suzany Aguiar Leite, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB

Pós-Graduação em Agronomia

Maria Aparecida Castellani, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB

Departamento de Fitotecnia e Zootecnia

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Publicado

2020-03-18

Como Citar

Ribeiro, E. B., Silva, C. A. D. da, Novais, V. R. de, Vale, W. S. do, Silva, G. dos S., Melo, T. L., Leite, S. A., & Castellani, M. A. (2020). Formação de carimãs e sobrevivência do bicudo do algodoeiro em cultivares de algodão. Scientia Plena, 16(2). https://doi.org/10.14808/sci.plena.2020.020202