Ecologia morfofuncional de plântulas de 15 espécies da Floresta Atlântica Sergipana
Resumo
Em Sergipe a Floresta Atlântica encontra-se hoje fragmentada e reduzida a apenas 9% da sua cobertura original. O estudo da ecologia morfofuncional de plântulas nesse ecossistema é importante para a taxonomia, silvicultura e ecologia, possibilitando a identificação das plântulas no campo, requisito necessário para o entendimento da regeneração e sucessão vegetal. Neste estudo, foram descritas a germinação e a morfologia de plântulas de 15 espécies de um remanescente florestal sergipano, sendo também analisadas as relações entre biometria das sementes, morfologia das plântulas e outros atributos ecológicos. Do total de espécies analisadas 40% foram classificadas como fanero-epígeo-foliáceas, 26,7%, como cripto-hipógeo-armazenadoras, 26,7% como fanero-epígeo-armazenadoras e 6,6% como fanero-hipógeo-armazenadoras. A existência de relações entre a biometria da semente, o tipo morfofuncional de plântula e os atributos ecológicos das espécies analisadas corroborou os resultados obtidos em outras florestas tropicais, indicando que a morfologia da plântula é fortemente direcionada pelas características do nicho de regeneração.
Palavras-chave
biometria, grupo sucessional, síndromes de dispersão
Texto completo:
PDFDOI: https://doi.org/10.14808/sci.plena.2016.091003
Apontamentos
- Não há apontamentos.
Direitos autorais 2016 Ilaíne Silveira Matos, Myrna Friederichs Landim
Todo conteúdo deste periódico, salvo quando explicitado de forma diferente, está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.